Com o relaxamento de algumas restrições determinadas pelo governo britânico trouxe também outras medidas que a todo momento estão sendo alteradas e anunciadas. A indecisão quanto a retomada dos voos internacionais, sem a atual exigência de comprovação de um motivo válido, poderá depender de um novo sistema de avaliação de risco dos países, que serão classificados em verde, laranja (âmbar) ou vermelho.
Segundo o governo inglês, o sistema de sinalização classificará os países com base no risco, considerando programa de vacinas e presença de variantes internacionais da COVID-19. Mas, ainda é cedo para prever quais países estarão em qual lista durante o verão, que é a estação mais esperada do ano.
Contudo, até o momento, as informações indicam que até o início de maio será estabelecido quais países se encaixarão em qual categoria, além de confirmado se as viagens internacionais poderão ser retomadas a partir de 17 de maio.
Para o governo, os fatores-chave na avaliação incluirão:
– Porcentagem de população vacinada;
– Taxa de infecção;
– Prevalência de variantes de preocupação;
– Acesso do país a dados científicos confiáveis e sequenciamento genômico.
Porém, o relatório, produzido pela Global Travel Taskforce, mostra como as viagens internacionais poderiam ser retomadas a partir de 17 de maio, de forma acessível e segura. Isto inclui a remoção da permissão para viajar – o que significa que os passageiros não precisariam mais provar que têm um motivo válido para deixar o país.
Pelo fato do Reino Unido ser líder mundial em sequenciamento genômico, ou seja, detecta os casos positivos que permite a identificação de variantes, os riscos colocados por essas variantes permanecem significativos e as restrições para os passageiros que chegam, tais como quarentena gerenciada por 10 dias, quarentena domiciliar e testes rigorosos permanecerão em vigor – mas se aplicarão às pessoas de forma diferente, dependendo se o destino visitado for categorizado como ‘verde’, ‘âmbar’ ou ‘vermelho’.
Vamos entender melhor as categorias:
Verde: passageiros precisarão fazer um teste antes da partida, bem como um teste de reação em cadeia da polimerase (PCR) no ou antes do segundo dia de sua chegada na Inglaterra – mas não precisarão fazer quarentena no retorno (a menos que recebam um resultado positivo) ou fazer qualquer teste adicional, reduzindo pela metade o custo dos testes no retorno de suas férias.
Laranja – Âmbar: passageiros precisarão ficar em quarentena por um período de 10 dias e fazer um teste pré-partida e um teste PCR no dia 2 e no dia 8 com a opção de Teste para Liberação no dia 5 para terminar o auto isolamento mais cedo
Vermelho: as chegadas estarão sujeitas a restrições atualmente em vigor para os países da “lista vermelha”, que incluem uma estadia de 10 dias em um hotel de quarentena gerenciada, testes pré-partida e testes PCR nos dias 2 e 8.
Portanto, os passageiros provenientes de países da “lista vermelha” devem reservar um pacote de quarentena antes da partida. Já os vindos de países “âmbar” e “verde” serão obrigados a reservar pacotes de teste antes de viajar a partir de uma das listas de provedores aprovadas pelo governo.
O governo também negocia com a indústria de viagens e fornecedores de testes privados antes da reabertura de viagens internacionais, para ver como se pode reduzir ainda mais o custo das viagens para o público britânico, garantindo ao mesmo tempo que as viagens sejam o mais seguras possível.
Isto poderia incluir testes mais baratos sendo usados quando os turistas retornam para casa, bem como se o governo seria capaz de fornecer testes antes da partida.
É muito cedo para prever quais países estarão em qual lista durante o verão, e o governo continua a considerar uma série de fatores para informar as restrições impostas a eles. Até o início de maio, será estabelecido quais países se encaixarão em qual categoria, além de confirmado se as viagens internacionais poderão ser retomadas a partir de 17 de maio de 2021.
Embora a lista de observação advertirá os viajantes sobre possíveis mudanças com antecedência, o governo não hesitará em agir imediatamente caso os dados mostrem que as classificações de risco dos países tenham mudado.
A alocação de países será mantida sob revisão e responderá às evidências emergentes, com um foco especial nas variantes de preocupação.
As restrições serão formalmente revistas em 28 de junho de 2021 para levar em conta o quadro de saúde nacional e internacional, e para ver se as medidas atuais poderiam ser revertidas. Outras revisões formais ocorrerão nos postos de controle até 31 de julho e 1 de outubro de 2021.
Para aumentar ainda mais a confiança dos consumidores, a Autoridade de Aviação Civil (CAA) receberá poderes adicionais para agir em companhias aéreas que tenham violado os direitos dos consumidores – com uma consulta dedicada sobre como utilizar ferramentas adicionais para fazer valer os direitos dos consumidores, prevista para o final deste ano.
Uma carta COVID-19 também será introduzida a partir de 17 de maio de 2021, definindo claramente o que é exigido dos passageiros e quais são seus direitos enquanto as medidas permanecerem em vigor.
A lista vermelha em 13 de abril de 2021
Angola; Argentina; África do Sul; Bangladesh; Bolívia; Botsuana; Brasil; Burundi; Cabo Verde; Chile; Colômbia; Equador; Eswatini; Etiópia; Guiana Francesa; Guiana; Lesotho; Malauí; Moçambique; Namíbia; Omã; Paquistão; Panamá; Paraguai; Peru; Filipinas; Qatar; Quênia; República Democrática do Congo; Ruanda; Seychelles; Somália; Suriname; Tanzânia; Emirados Árabes Unidos (EAU); Uruguai; Venezuela; Zâmbia; Zimbábue
Com informações do Gov.uk e Image by Lars_Nissen from Pixabay
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